segunda-feira, dezembro 8

contos de Natal 1.0

era eu pequenina, ainda semi-crente de que o Pai Natal existia, quando, por obra de um relógio de pulso, o Natal perdeu todo o seu encanto.

os meus irmãos tinham-me levado para o meu quarto para brincarmos um bocadinho enquanto o "Pai Natal" ia deixar as prendas à sala. um deles estava a brincar com o relógio e eu, como idiota que sou, cheguei-me lá ao pé. PÁS! bracelete do relógio enfiada no meu olho.
chorei, chorei; queria ir-me embora. "não, espera! o Pai Natal deve estar quase a chegar!", diziam eles.
comecei a ouvir uns sinos a tocar. "vês? são as renas! é o trenó do Pai Natal!". mas eu só chorava.
quando voltaram a repetir "são as renas!" eu disse, por entre as lágrimas "não são naadaaa... isto é aquele sininho que a mã tem na saalaaa...". e, de repente, apercebi-me realmente de que o Natal era tudo obra maquiavélica dos meus pais e irmãos.
mas eu não era parva! e cheguei à sala de cabeça erguida, apesar do olho vermelho e inchado, tentando perceber se a minha mãe tinha deixado o tal sino no mesmo sítio de onde o tinha tirado.

diz que é esta a magia do Natal.


vá, partilhem lá os vossos contos, que eu, apesar de tudo, continuo a adorar esta época! já sabem como é; funciona como nos "vícios". mas rebuçados já enjoa. o que é que querem desta vez?

1 comentário:

Maria Inês disse...

É verdade... que é feito dos meus rebuçados???
Também adoro o Natal. =)

Beijinho grande grande para a Sra. Dona Mé!! ^^